Aviso e Agradecimentos ao Patrocinador
00:00:01
Speaker
Avise-me, o programa que se segue pode conter linguagem ordinária e ou verbalmente agressiva, que pode ferir as suscetibilidades dos ouvintes mais panígicas. Obrigado. Este programa conta com o apoio de X-Muse. Powering your dreams.
Introdução à Aventura de Ciclismo na Madeira
00:00:19
Speaker
Olá a todos e sejam bem-vindos a este especial especial do PdC Podcast, Força no Pedalo.
00:00:29
Speaker
Fiquei o fecho? Fiquei o... não, cara. Bem, pessoal, hoje vou contar-vos a história da nossa mais recente aventura na Ilha da Madeira. Espero que gostem
Evolução do Interesse no Ciclismo
00:00:37
Speaker
da história. Vamos começar desde o início numa ilha no meio do Oceano Atlântico.
00:01:06
Speaker
Eu sempre gostei de ver, anualmente, a volta à França. Mas o meu interesse por ciclismo nunca passava disso mesmo, todos os anos de ver a volta à França. Apenas muitos anos depois eu percebi que o ciclismo era mais do que apenas o tour. E, de qualquer forma, apreciar um desporto e praticá-lo são coisas bastante distintas.
Início e Motivação no Ciclismo de Estrada
00:01:27
Speaker
Eu nunca me imaginei sofrer numa montanha acima. Sempre achei que isso era para os malucos.
00:01:32
Speaker
Por isso, o meu interesse pelas duas rodas começou mais pelo BTT, o Downhill, é descer, ou melhor, sobreviver descer das montanhas abaixo. Pronto, mas passados uns anos, principalmente depois de ter emigrado, aos poucos fui experimentando fazer uns percursos na estrada, até que...
00:01:50
Speaker
por volta dos 2021, depois do Covid. Eu comecei a preferir usar leicra e andar de bicicleta no plano ou a subir. Não sei, comecei a achar piada. Eu nem saí numas feiras na Ilha da Madéria a subir pela primeira vez, ou como do peito ariéreo. Pá, eu nem saí anterior, acompanhado pelo nosso veterano dos podcasts, o Carlos Ornelas.
00:02:12
Speaker
e ganhei o gosto pela prática do ciclismo de estrada, bem como percebi que com treino e dedicação era possível tornar-me um ciclista interessante. No ano seguinte, começou assim a motivação para fazer competição. Isto começou por causa do Carlos, porque o Carlos participou pela primeira vez no Gran Fondo de Madeira.
00:02:36
Speaker
depois eu veio cá, passaram uma semana de férias e ele falou, fiz este e fiz aquele, não sei o que é.
Participação e Metas no Gran Fondo
00:02:43
Speaker
E quando ele me contou como foi a sua experiência eu disse, ok, então vamos participar no ano a seguir. Então, juntamente com ele, a ideia era entrarmos e fazer o melhor, não era? Mas pronto, a primeira coisa que fiz foi comprar uma bicicleta de estrada melhor que a que eu tinha. Eu tinha uma de alumínio,
00:03:03
Speaker
E destique o próximo de carbono, nada de muito especial, mas pronto. E depois assinei o Zwift para treinar no hul e comecei a treinar mais a sério para preparar o Gran Fondo Madeira 2023.
00:03:19
Speaker
Então, treinámos e pronto, e participámos no grande fundo, juntamente com o nosso outro companheiro, com o José Moreira, e terminámos os 3 a prova em grande estilo, como podem ouvir em um podcast ou de passado. Isto tudo alimentados à base de bolo de mael e outras iguarias que havia lá pelo caminho, portanto, uma experiência.
00:03:39
Speaker
acabou por ser tão boa que a participação no ano a seguir estava à garanteira. Desta vez, nós tínhamos assim o potência de mais de ambição. Queremos fazer mais e melhor para 2024. Fiquemos
Preparação para a Competição de 2024
00:03:51
Speaker
tão impressionados com as exportações dos homens mais rápidos que a minha ambição passou mesmo a ser a aproximar-me o mais possível do nível deles. Isso é possível, exportar os primeiros lugares. Isso é uma ilusão total. Um gajo que nunca tinha andado de bicicleta, depois querendo andar ali a ganhar coisas.
00:04:08
Speaker
Mas pronto, só eu é o que acreditei nesse tipo de coisa desde o início. Na nossa equipa, durante este ano, treinou afincadamente cada um à sua maneira, que é para ter o melhor resultado possível em 2024. Portanto, o Carlos teve assim um treino com um treinador de inteligência artificial, que é o treinador do TrainerRoad.
00:04:33
Speaker
E que, pronto, ele fez os seus trans e adaptados ao nível dele e até acabou ajudando a alcançar um nível bem mais alto do que tinha e até vencer uma prova da atuação da madeira de ciclismo este ano, mesmo antes do grande fundo. E depois foi segundo lugar no outro, porque foi uma coisa também impressionante. Deu as participações nos dois pódios.
00:04:59
Speaker
O Zé, por sua vez, decidiu limpar a sua alimentação, perdeu bastante peso e passou a ir para o trabalho e regressar de bicicleta, isto porque ele não tinha outra forma de treinar. Às vezes até fazia 100km todos os dias. E por incrível que pareça, acho que é mais muitas vezes mais rápido a casa do que se fosse de carro, tendo em conta que efetava o trânsito. Mas pronto.
00:05:27
Speaker
E pronto, de forma simples o Zé melhorou bastante a sua capacidade física, bem como se tornou, no geral, mais saudável, que na minha opinião é mais importante de qualquer outra teoria.
00:05:43
Speaker
No meu caso, eu fui um pouco mais louco com os meus colegas de equipe, ou após termos juntado a Equipe de Desenvolvimento de Portuguesa, ou as PTZ, e ter feito algumas correiras, eu percebi que, se calhar, podia evoluir mais um pouco assim, que acertasse bastante e me alimentasse de forma adequada. O problema seria complementar isso com trabalho e família, mas pronto. Bem como ter acesso a informação mais correira para andarem a fazer as coisas para mim, para a ópera,
00:06:13
Speaker
Mas, de qualquer forma, decidi planear tudo à minha forma, meu terreno, minha alimentação, tudo da minha maneira, aprendendo bastante as coisas pelo meio.
00:06:24
Speaker
Isto depois de ter tido um plano trans após os meus testes físicos. Eu agarrei nesse plano trans e adaptei a minha vida no dia a dia. Foi assim, vou fazendo umas adaptações aqui e lá, adaptações no comer, fomos aprendendo.
00:06:55
Speaker
Pronto, e isto acabou por ser, como já mencionei, uma grande aprendizagem a todos os níveis, a qual posso dizer que hoje em dia vai servir de base para, no próximo ano, treinar e melhorar ainda mais do que este ano. Para resumir tudo, e primeiro fiz uma dieta para perder tudo o que fossem gorduras a mais.
00:07:12
Speaker
E quando fiz os meus testes em fevereiro, antes de começar o treino para o grafão, estava num esqueleto de 61 kg e menos de 4% de gordura corporal. E a partir daí, adaptei a minha alimentação para poder alimentar o plano de tranches, que era à volta de 16, 19 horas por semana.
00:07:30
Speaker
Pronto, aos poucos fui-me sentindo melhor e mais forte e no final do treino eu tinha números e peso corporal que pertencei. Portanto, na altura do grande fundo em 2023 eu pesava 66 quilos e tinha um FTP mais ou menos de 245, que é 3.7 potes por quilo mais ou menos. E a percentagem de gordura corporal era à volta dos 17% a 18%.
00:08:00
Speaker
Quase um ano depois, eu pesava 62,5kg e uma FTP a 260 neste momento, ou seja, 4.1W por kg. A percentagem da gente gordura deve andar a rondar os 7 ou 8, dependendo das vezes do dia, já sabe.
Mudança de Planos devido ao Cancelamento do Gran Fondo
00:08:14
Speaker
Já agora, o pessoal às vezes gosta de falar, o meu VO2 Max foi testado na altura em fevereiro e era 50 ml por kg por minuto. Se isto é bom ou não, não faço a mínima ideia.
00:08:30
Speaker
Mas eu estava naquela altura, na minha altura mais fraca, portanto, às tantas melhorou um pedacinho, mas já me disseram que isto também não melhora grande coisa, portanto, enfim. Quando voltaram a fazer testes, e se calhar digo-se se isto está diferente ou não.
00:08:49
Speaker
Pronto, mas em maio eu senti-me bem mais forte do que o início de fevereiro, que é, portanto, o treino fez o seu resultado e eu consegui transformar o meu corpo num corpo mais parecido com um do ciclista a sério. Tanto que jogar futsal tornou-se um pouco mais sensível para mim. Pronto, mas este calmo já não era prioridade. Acabei de cabeça para o ciclismo, portanto...
00:09:18
Speaker
Futsal é mais aquela coisa do hobby, e tentaram-me magoar. Contudo, apesar deste trem de tudo, quando tudo nada o fazia para ver, o gran fundo foi anulado, devido às elecções lá por causa do... do... do...
Novo Plano e Organização de Evento na Madeira
00:09:33
Speaker
do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do... do...
00:09:36
Speaker
E pronto, na altura já tínhamos tudo marcado, nossa viagem para a ilha, viagens que não podíamos alterar, nem pedir impulso, de maneiras prontão. Tínhamos de aderir para a Madeira, agora o que é que íamos fazer na Madeira, isso é que era a grande questão.
00:10:05
Speaker
E daí surgiram as ideias. Para que a nossa viagem não fosse só umas feiras, começamos a fazer uma espécie de brainstorming, eu e o Corso, sobre como aproveitarmos da melhor forma esse tempo. E tanto eu como o Corso íamos falar de uma possibilidade de algum dia participar na volta à Madera. E por coincidência, as minhas feiras neste ano
00:10:27
Speaker
também já estavam marcadas, vão ser em julho na Madeira, justamente na altura em que corre a 49ª edição da prova de ciclismo de estrada da nossa ilha.
00:10:38
Speaker
E assim, foi fácil chegar a um plano de ação que complementasse a nossa viagem a Madeira, em Maio, e com a nossa participação na volta a Madeira, em Julho. Portanto, o plano que consistia no seguinte, que era preparar a nossa prova numa espécie de estágio, onde faríamos percursos similares aos que estavam planeados para a volta, em Julho, bem como, no último dia, o percurso do grande fundo.
00:11:00
Speaker
É assim, o Carlos é que ficou responsável de delinear as etapas e fizemos três etapas baseadas nas três primeiras etapas da volta que seriam percoedas nos dias que antecediam o do Grand Fund. Dando origem num estágio de um total de quatro dias, com quatro percursos durinhos pelas estradas da Madeira.
00:11:19
Speaker
Mas pronto, o nosso brainstorming ainda foi mais além que isto, porque nós tínhamos a pensar e calculamos que, além de mim e do Zé, deveriam haver também outras pessoas que viriam de fora da ilha para o grande fundo e que possivelmente já teriam viagem marcada e tudo, tal como nós.
00:11:36
Speaker
de forma que decidimos alargar este estágio da equipa do PDC Podcast a todos os ciclistas interessados que estariam na Ilha da Madeira nessa altura. Portanto, começámos por pedir contactos à organização do Gran Fondo, bem como contactar todos os ciclistas que conhecíamos na Ilha, para participar do nosso pequeno evento que decidimos chamar Le Tour de Padale
00:11:57
Speaker
de um milho van quatre. É assim que se diz, deve ser, uma coisa assim. Tivemos a reação de mais pessoas do que estávamos à espera, vários residentes e alguns que vinham de fora. Para tornar esta experiência ainda melhor, tivemos o apoio de vários colaboradores. Primeiro, X-Muse. O que é que eu posso dizer sobre este? A X-Muse, na pessoal de uma grande amiga, Yonder Correia, é uma das fontes de inspiração
00:12:25
Speaker
para as minhas ideias malucas. Quando o André sub da nossa ideia para utilizar o Conselhamento do Grand Fund, como oportunidade para fazer algo do qual nos pudéssemos ficar orgulhosos, chegou-se à frente e quis logo ajudar de alguma forma. A ideia que ele teve era proporcionar aos participantes uma bela refeição à Madrense. E foi isso mesmo que ele fez.
00:12:46
Speaker
No final do segundo dia do passeio, com o Vívio, que foi na toda-beira dos petesques em Santa Cruz, fui totalmente patrocinado pela X-Muse. E muito obrigado à X-Muse pelo patrocínio. Da Big Adventure Madeira é outro patrocinador colaborador importante, o Paulo Paixão, que já havia prometido essa colaboração no plano original do Grand Fund, que era servir de carro de apoio, bem como fazer umas entrevistas aos participantes, que vocês vão ver daqui a pouco assim.
00:13:13
Speaker
Diz-se pronta pá, não há grande fonte, mas na mesma,
Colaboração com Patrocinadores Locais
00:13:16
Speaker
se vocês vão fazer o passeio, vou estar lá na mesma. Enfim, isso mesmo que eu fiz, no último dia do Elatorre de Pedalo. Fui um apoio importante aos participantes e também fiz as entrevistas que vão vir mais de capta 5.
00:13:29
Speaker
E o Roberto Santos Falto, foi uma colaboração que saiu muito melhor do que a encomenda. Se eu soubesse que o Roberto ia ser mais do assim tão grande, eu teria ametido o logotipo dele nos jerseys do PDC Podcast, isto que originalmente entrei em contato com o Roberto para nos tirar fotografias durante um grande fundo.
00:13:49
Speaker
Quando isto foi cancelado e disse, olha pronto Roberto, já não vai haver, fica para a próxima. Mas quando lhe falei das nossas ideias, que íamos fazer o grande fundo da mesma, que íamos fazer etapas, ele disse, rapaz, estou disponível e pronto. Podia contar com ele para fazer uma recordação desses dias.
00:14:13
Speaker
Ou seja, ele participou em todos os paixões que pude, ou seja, foi em duas das três etapas e também no dia do grande fundo teve lá a tirar fotografias. Além de que foi um apoio essencial ao pessoal, estar ali a abrir caminho, a ajudar alguém que tivesse alguma dificuldade, pronto, o Roberto foi uma grande ajuda.
00:14:36
Speaker
essencial para o desenrolar desta ideia maluca e também para eternizá-la com as fotografias espetaculares que ele trouxe. Estes três colaboradores foram todos essenciais à sua maneira e sem eles esta experiência não seria à mesma preço. Muito sincero obrigado aos três.
00:15:16
Speaker
Chegada à semana da nossa viagem, apareceu-nos mais um contrato em toda uma hora, isto porque foi um interlanço de todo o tamanho da minha parte. Eu cometei um erro a marcar as viagens e não acrescentei as nossas bicicletas à nossa bagagem. Apá, custou-nos bastante. Porque a última da hora já não era possível acrescentar nenhuma à nossa reserva. Isso sem a possibilidade de utilizar as nossas máquinas que nós tínhamos aqui.
00:15:42
Speaker
Tivemos a sorte que o Quarles tenha a sua própria frota de bicicletas lá em casa. Ele tem mais duas bicicletas além da bicicleta principal dele. Não são tão boas como as nossas, mas pronto, iam ter que servir para os passeios pela ilha e para o grande fundo. E portaram-se bastante bem. Para acrescentar a isto, ainda havia uma frustração dos novos equipamentos que não terem chegado a tempo.
Desafios Logísticos e de Equipamento
00:16:04
Speaker
Os novos equipamentos feitos pela Sirocco.
00:16:08
Speaker
Aliás, essa frustração ainda tornou-se pior quando entrei no avião e antes de desligar o telemóvel em modo de voo recebo um e-mail da Siroco a dizer, ah, acabamos de enviar os equipamentos. Nossa, ok. Mesmo a tempo, para não serem utilizados.
00:16:28
Speaker
Mas pronto, a viagem em si foi um pedaço desconfortável para mim. Por alguma razão teve momentos de problemas desistíveis que arrastaram-se a semana toda. As pernas estavam bem, pelo menos no início, mas a minha energia não se removava a cada dia. Eu comeia e parecia que não entravam para lá de mim.
00:16:48
Speaker
De qualquer forma, chegamos à ilha e preparados para 4 dias de ciclismo. Nem a minha barriga nem as minhas pernas iam me parar. E por isso, fiquemos contentes que não fomos desconfiscados nenhum dos troféus, nem kits de participante ao invento, que foram ambos improvisados da minha garagem através de material reciclado e spray que eu tinha para lá.
00:17:08
Speaker
Metemos umas bolachas, umas waffles e umas iguarias belgas e pronto, estavam os kits de participantes prontos para todos os que fizeram parte desta aventura. E bom, no dia seguinte, depois de chegar à Madeira, às tantas da noite, era hora de rodar.
Primeira Etapa do Tour de Ciclismo na Madeira
00:17:45
Speaker
Pronto, as etapas. A primeira etapa elevou-nos desde Santa Ana até São Vicente, pelas estradas regionais mais antigas, regressando da Santa Ana parcialmente através da Via Espresso, que eram um total de 62 km, como 2200 metros de acumulado. E como vão-se a perceber, pela minha explicação de cada etapa, havia sempre uma motivação temática,
00:18:09
Speaker
e culinária para a mesma, que eram idealizadas pelo Corliss. Em Santana, a motivação eram as bolas de Berlém, que era de uma padaria lá perto do ponto de partida de esquiada. Segundo a lenda contada pelo Corliss, tratam-se de bolas de Berlém assadas no forno à lanha, em vez de numa fritadeira, e com a opção de recheio exclusivo de creme de Kinder Bueno. Há ainda a possibilidade de pedir o creme normal, não é?
00:18:36
Speaker
Para acrescentar esta lenda, veio outra contada por um dos participantes, acho que foi o António, da qual eu paguei caro do dia a seguir. Segundo reis da lenda do António, também existem bolas de bordelho famosas em São Vicente.
00:18:52
Speaker
como recheio de Nutella, e assim estava completo o círculo do demónio das bolas de Berlém. Saímos de Santana, sufrimos a subir as montanhas, e chegados a São Vicente parámos para um café em bolas de Berlém. E regressámos a Santana pelos caminhos que esbrocam esta ilha em busca das bolas de Berlém de Santana para comparar, não foi? Já que falei em um dos participantes, o António, que olha, por causa de um antigo que tinha conhecido das fotoboladas na Escola dos Loures,
00:19:20
Speaker
O outro gráfico que se juntou a nós, eu fui o Rui Loureiro, que além de ter bastante força no pedalo, também tem uma capacidade ineta para usar o telemóvel, tirando fotografias e fazer vídeos enquanto pedala. Os minhas mãos não saem do volante, a não ser para tirar um gelo ou uma garrafa d'água.
00:19:39
Speaker
E pronto lá fomos todos cheios de jantos, acompanhados pelo Roberto que fez a fotografia de carro de apoio e por um percurso que foi bem porreirei, durinho, com tempo estável e temperatura amena. Sai no bloods, mas pouco vento e fazendo carb loading para o gafão da base de bola de badem que é o mais importante.
00:19:56
Speaker
Tanto as de São Vicente como as de Santana são excelentes. Os sabores do Nutella e Kenderbwine são bons, mas para mim as originais são as melhores. E as de Santana são, por exemplo, ligeiramente superiores, mas ambas foram boas, até que tiveram que sair no dia a seguir.
Desafios e Delícias na Segunda Etapa
00:20:14
Speaker
Mas pronto, no final, na altura que nos expedimos de António e do Rui, que foram uma boa companhia,
00:20:25
Speaker
No final, foi a altura de nos despedirmos do António e do Rui, que foram uma bela companhia, e ir para casa descansar porque no dia seguinte tínhamos dois pés pesados à nossa espera.
00:20:35
Speaker
Para a segunda etapa, além de mim, o Quarles e do Zed, continuaremos também com a companhia da máquina de botos de Barcelos, o enfermeiro, ciclista e influencer de duas rodas, Bruno Maceras, que fez carb loading no dia anterior com o chupotado amedraense, seguido por um pouco recheado de chuva para fazer hidratação após o voo dele.
00:20:57
Speaker
Também contamos com o Felipe Tales, que por um dia trocou as chapatinas de corrida para os coletes de ciclismo e o grande vencedor da edição do grande Fundo de Madeira do ano passado, 2023, o Tiago Crespo.
00:21:11
Speaker
Qual era o menu para a segunda etapa? Ser do Santa Serra, em direção à Camaja, com bastante sabedéis, e subir em direção ao terreiro da Luta, e depois puse e descer pelo outro lado, em direção ao Santa Serra, para um top previsto de 52,5 km, com 1.490 de acumulado.
00:21:34
Speaker
Após a etapa, a ideia era, pronto, como tínhamos dito, ir ao tabarão 2.3, que é sem santa cruz, almoçar, com o patrocinador oficial e emocional do PNC Podcast.
00:21:46
Speaker
Apá, mas este dia foi cheio de aventuras, das quais eu penso que nenhum de nós tão santo se vai esquecer. O dia começou com uma mensagem perturbante do Bruno, que não tinha transporto a ver para o ponto de partida da etapa, ou seja, pelos vestes, ele pensou, ah, primeiro ele pensou, eu vou pedalar até lá.
00:22:07
Speaker
E pronto, lá a boleia que ele tem, ele disse, não é preciso boleia, pronto, podem ir à sua vez, não é preciso boleia. Mas pronto, quando eu vi qual era o acumulado, apesar dos quilómetros que nem um era a 50 anos, ele disse, ui, se calhar na final não vai dar. Mas pronto, com alguma flexibilidade todos,
00:22:28
Speaker
e que o carro da minha sogra foi impossível conduzir, como quase toda a gente está partindo a praia etapa. Ou seja, esta flexibilidade consistia em que o Felipe e o Tiago tivessem uma hora de paciência à nossa espera, bem que ao museu de ter que fazer um Procurso Alternativo, partindo da Semada até ao Puzo, depois de ter devolver o carro que tinha sido emprestado.
00:22:53
Speaker
E isto como uns devias até pelo meio a serra, ele lá chegou e foi ter connosco. Ele acabou por fazer uma etapa alternativa, com os mesmos metros de acumulado que não, uma distância similar, portanto, foi bater o mesmo. Só até fui a fazer tudo sozinho e ando meio perdido. É prova que nesta ilha, na Ilha da Madeira, todos os caminhos eventualmente vão dar-o pouso.
00:23:18
Speaker
O que eles têm em comão é o facto de ser sempre a subir, portanto, vai bater o mesmo. É etapa normal, porque cuida pelos restantes. Fui bem regenha. Também servei para comprovar que o Carmel Auden com a bola de Berlini não resulta, isto porque eu tive um ataque de caganeira antes de chegar ao pose. Isto, testemunhado pelo Carlos e pelo Felipe, cujo trauma eu acredito que ainda hoje lhes deve dar pesadelos. Mas pronto, vai passar, vocês tenham paciência. O pior ainda estava para ver, quer dizer.
00:23:47
Speaker
E quando chegávamos à escala acima, o Tiago, como demónio diabólico que é, planeou-o de forma meticulosa a sua vingança, por o ter deixado uma hora a nossa espera no Santa Serra, e explosiu a sua grande capacidade de persuasão para convencer Mamê e o Bruno a pedalar mais um bom pedaço até o pique do Ariéreo, acrescentando mais uns 2 km e metros de acumulado, ao plano inicial.
00:24:14
Speaker
Ele dizia assim, com um sorriso manhoso, a olhar para nós, então, quem sobe até o poiso, sobe até o pintoriero, não é? Isto agora parecia o Sócrates. O Sócrates também era manhoso, portanto. Foi uma subida porreira. E até eu que fiquei com as fotografias espetaculares por parte do Roberto, dessa subida. Não me arrependo por causa disso, mas pesavam nas perdas.
00:24:39
Speaker
De qualquer forma, mais um dia épico, quando estamos espetacular e finalizados, como já disse, na taberna do Potesco, para comermos lapas grelhadas, bolo do coco, picado de carne, espada preta e com povo quente. Opa, foi o que me fez. E com milho frito e batata frita, num picado de espetáculo. Aí, uma puxinha para escorregar.
Camaradagem e Paisagens na Terceira Etapa
00:25:00
Speaker
Tudo para torcerar pela Xisminhosso. Obrigado, Xis.
00:25:04
Speaker
No dia seguinte, nós íamos para o outro lado da ilha, para a zona do ponto de Porgue e Calheta. Além de mim, do Carlos e do Zé, nós voltávamos a contar com o Tiago e o Rui, que regressavam do primeiro dia, mas ele não aprendeu a sua leção, veio outra vez para lá conosco, o Tiago também, mas pronto, o Tiago é forte, o Tiago aguenta-se.
00:25:21
Speaker
E acrescentámos os Jettails e o Venácio Ferreira que vieram lá também fazer companhia pessoal. O plano do Carlos passava por saída dos prazeres em direção à ponta do porgo, regressarmos para a calheta, passarmos pelo Jardim do Mar e subir a Feijão da Ovelha para regressar aos prazeres. Ou seja, 53 km
00:25:40
Speaker
com 1.330 de acumulado. A motivação desta vez seria um local bem familiar, onde gravámos o podcast do Gran Fondo no ano passado, na Maluéira, para comer um prego especial. O Rui foi o fotógrafo, vlogger e influência de serviço nesse dia, porque o...
00:25:59
Speaker
o Roberto não pôde ir conosco. Mas pronto, lá o rei fez um trabalho excelente, um vídeo excelente, fotografias excelentes. Aquela capacidade de andar e tirar fotografias ao mesmo tempo que o telemóvel, pronto. Teve os seus frutos. E nós tivemos mais um dia com um tempo espetacular. Saulo, calor, foi mesmo fixe. Nós começamos na junta de freguesia dos prazeres,
00:26:27
Speaker
com uma hora de atraso, pois porque o Tiago tinha mais uma vingança reservada para nós, que era para compensar o atraso do dia anterior, então acho que ele próprio no dia a seguir uma hora atrasado. Apá, isso provavelmente até que não foi muito boa ideia até para ele, porque como pedalou do funchial até aos prazeres, pronto, no dia a seguir já não tinha pernas para ganhar o grande fundo. Diz ele, diz ele que foi isso.
00:26:52
Speaker
Nós saímos em direção à punta do Porgo, fomos ver as vistas e o futuro campo de golf, tirámos umas fotos e seguíamos outra vez para trás em direção à caleta Jardim do Mar pela estrada regional, pois lá em Beixos parámos para beber um café zen em preparação para a subida da Feijão da Ovalha, que é de Orenha como sempre, e daí fomos de regresso aos prazeres no ponto de dirício do passeio.
00:27:18
Speaker
Depois disso, fomos aos pregos, que estavam bem bons, e a conversa também, e como bons, ainda vimos em direito o Pogacar fazer o travesgato de sapato do pessoal durante o gênio, um dia 5 estrelas.
Preparação para a Etapa Final do Evento
00:27:32
Speaker
Agora só faltava descansar para a etapa rena do Laturre de Pedal, que era o Gran Fondo de Madeira 2024.
00:28:02
Speaker
Pronto, chegado o grande dia, pelo menos eu estava nervoso, principalmente depois de passar o turno de São Vicente, onde um temporal nos esperava do outro lado da Sagem, estava um bom tempo na Ribeira Brava, passamos o turno, tipo era como...
00:28:19
Speaker
Tavamos a levar como uma cortina de cheva, mas pronto. Ainda bem que pedi o correo de apoio ao Paulo da Big Adventure Madeira, porque foi essencial, tal como a colaboração do Roberto, que em dados às alteras foi
00:28:35
Speaker
importante ele estar ali para nos apoiar. Além das fantásticas fotografias que ele trouxe a todos. A apresentação da minha família e principalmente dos nerds do Nerdland também foram essenciais para me manter motivado e determinado para enfrentar não só o mal tempo, bem como os azores que o acompanharam. O percurso planeado era o que estava previsto por algum fundo. A partir do parque de estacionamento do campo futebol de São Vicente ir ao longo da costa norte em direção ao porto do mês
00:29:04
Speaker
onde iríamos começar a subir infernal da Santa, em direção à Feira do Guado, a atravessar a Ponte do Porgo, e aos prazeres, onde iríamos subir até ao Fundo do Boespo, atravessar o Polo da Serra, até ao Fanal,
00:29:19
Speaker
E daí, descer a rima da janela e regressar de novo ao longo da costa até São Vicente, de onde partimos, 110 km antes. No total, 110 km, 3.130 km. Agora vamos ouvir algumas impressões dos participantes antes do início da prova.
Perspectivas dos Participantes (Q&A)
00:29:47
Speaker
Eu vou entrevistar. Eu sou entrevistador. Sou entrevista prazer. Sou entrevistadeiro.
00:30:00
Speaker
É que acho que foi pior do que nós fomos fazer. É que não é somente esta escada? E aquelas escadas direto? O que é isso? Eu tenho boito de fazer isto. Eu não estou a falar, depois quando chegar às 4h ou 5h da manhã, eu vou responder isto. Como é que são as respostas? Não tenho nada a dizer.
00:30:25
Speaker
Tem uma das fotografias para a Emenga, mano. Após isso foi para o Gretos. Olha para ele lá.
00:30:40
Speaker
Não sei se foi hoje. Hoje em dia. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje. Nós vamos todos fazer... Não sei se foi hoje
00:31:10
Speaker
Vocês estão todos prontos? E agora, como é que te chamas? Bruno. E és daqui de Madeira? Não. Não és do continente? E o que é que te fez vir para aqui? A entrevista. O que é que viste a fazer para te preparar para vir para cá? Tu viste a treinar bastante lá, nas montanhas, na estrada, como é que viste?
00:31:30
Speaker
E desde que chegaste cá, o que tu achaste? É muita subida. Só vidas. Não, mas todos os anos ida a cara de cara assim. Não tinha ideia que era tipo... Aqui é só para eu descer. É muita... É uma realidade um pouco diferente, não é? Acho que as mesmas subidas em si são diferentes. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algarve não tem subidas. O Algar
00:31:58
Speaker
Nós fizemos já... Pois, pois, o Paulo tinha me dito, vocês tinham feito. Qual foi a parte mais difícil que vocês já fizeram? Eu ainda não me peguei na bike aqui. Ainda não andaste cá? Não, só cheguei outra vez. Ainda não sentiste aqui o... Aqui um gajo vai a 8% e sabe descansar. Pois é, pois é. Agora descanso aqui. E tu como é que sabes que... E vens de onde? Do continente também. Mas de que zona? Do Liberdade de Semeijabeiro. Ok, por acaso vou comprar uma motenha a ver agora.
00:32:25
Speaker
É mesmo? Como é que sabe? É uma CRF 4.5. Não, mas é um particular. Há tantas pessoas que não a conhecem. E que bicicleta é que você tem? Tenho meia-suerte. Ih, caramba! Mas elas não andam sozinhas? É claro. É como a mota. A mota também é uma cotidinha. É preciso ter um punhozinho que está aqui e não anda.
00:32:48
Speaker
E é a primeira vez que estás a dar a madeira? E é a primeira vez que venho a madeira também. E estás preparado? Acho que sim. Se não for mais rápido é mais lento. Mas existe alguma parte do continente culturano que seja parecido ou não? Tempo para chegar ao jazz e às barras, depois vem a vir um prão assim.
00:33:06
Speaker
Mesmo assim, as vidas são diferentes. É a cobrontade, vai dizer. As vidas são diferentes. É assim, onde é a minha zona? Também tenho lá cerca de 30, 40 km. Também tenho lá uma zona agressiva, com seguras agressivas. Pode não ser tanto como aqui. Mas também tenho lá sítios, por exemplo, São Macaria, São Pedro do Sul. Também é uma zona muito dura. Mas olha, é segura, é de aqui. Imaginem, vocês estão a fazer isto. Passam no Seixal.
00:33:32
Speaker
Que chegam ao Porto de Nuz é tranquilo. Do Porto de Nuz até à Santa, é meio complicado. Até à Santa? Até à Santa do Porto de Nuz, que é a parte de cima, não tem a ferra do lado. É uma subida acertuada, também com o jeep. Nós sentimos que é que vai uma coisa mais legal.
00:33:51
Speaker
Às vezes com o carro, vejo um lixado para subir algumas vidas. E eu moro lá no Funchal, ontem fui lá familiares lá, cá para cima do Funchal, estava a ver que o carro não subia. Pois, acredito. Tem família aqui, a família é madeirense. A sua família é madeirense? É. Mas vive lá. E como é que se chama? Tiago. Tiago. E esta zona do continente? Estuba. Ah, boa. Também estive lá há pouco tempo. Fui lá comprar um carro. Mas eu volto também de bem cá, porque já aqui existe mais ou menos, mais ou menos. Ok. Mas já andaste cá? Já, já, já.
00:34:20
Speaker
Sim, a sua mulher é de cá, é normal que... Pois eu aqui com o Panda, tenho que ver sempre... Em Pirumeira? Em Pirumeira... É a quarta e eu... fode-se, trecei... Meto-lhe o quarto e ele... E deu para sentir aqui a saída do túnel, e assim foi... É, isto não é nada, mas isto não foi nada. Lá para dentro tu foi um xalatão? Pois é, isto é o quanto mais para dentro pior. Aquelas rosinhas das pandeias... E com a chuva, como é que isto fica?
00:34:50
Speaker
com a chuva. A cena é mais... É o frio, não? O que eu noto mais é quando a gente sobe lá para cima. Sim. Faz muito. Mas como é que vocês vão pedalar a boé? Ah não, eu refesso, eu refesso.
Desafios na Etapa Final
00:34:59
Speaker
A gente chega a subir lá, chegamos lá mesmo a ferver. Depois aquilo fica um bocadinho a direito, não é? Sim, sim, sim. Eu refesso muito. E como é que vocês começaram a fazer... Foram os ciclistas, não é? Olha, eu porque vendi uma moto.
00:35:15
Speaker
Eu andava nas moto 4, depois a moto das motos, trocou tudo de bicicletas BTT, e eu fui atrás da onda, e pulei também bicicleta BTT. Depois de bicicleta BTT, o pessoal é aí... uma destrada, pulei uma destrada, e depois já fui pra Lua. Fui estudar, deixei as bicicletas encostadas, depois juntei-me, casei.
00:35:41
Speaker
Eu fui outra vez na bike e comecei a andar... Comecei a andar a sério lá há dois anos. Mas foi só BTT. E este é o único com mais de uma estrada. Ok. E quantos quilómetros foi o máximo que eu já fiz? Seguidos? Seguidos, seguidos. 300... 300... Isso é valente, isso é valente. 300 ou 380?
00:36:03
Speaker
Esse é o torneio. Em lazer, em prova, foi 290km. Não me digam. Foi o Epic Race o ano passado em Espanha. Não notaria nada, hein? BTT, nem sequer fui de bike e ciclismo. 14 horas. BMX e Downhill. Caramba, é mais que um bloqueado.
00:36:23
Speaker
E endúrgico, nunca experimentaram? Não, nem sempre. Ele ainda não tem capacidade de sofrimento. Não, eu vou-vos dizer, vocês é que são lúdicos. 290 km de desapedalar é preciso ter uma endurância mental incrível. Para mim isso é emocionante. E vi-me fudido ali para aí 40 minutos.
00:36:48
Speaker
Psiquiologicamente foi muito baixo. Deve ser mais difícil até psicologicamente. Foi abaixo porque eu queria e fiquei mesmo assim com uma barulha. Ela disse que eu cheguei a um abastecimento que já que é. Pai com 170, 180 km. Cheguei a um abastecimento e os meus olhos foram tipo assim.
00:37:07
Speaker
Estás a ver com o creme. E as pequenas maquilhas daquilo. E tinha lá ananás mesmo bué-frês. E bota-loumo, bota-loumo. Passado ao meu quadro, quando eu comecei a ficar, o é de michado. O sol descolonado também. O mazia tremendo. Não sei se foi o ananás tipo gelado, ou se foi o bolo. Esquece, mata o maquilho. Pois logo.
00:37:34
Speaker
Não, não. Depois que eu vomitar com os tambores, ainda parei para meter os dedos à boca. Esquece, dava-me aquela agonia. Nunca conseguia. Uma subida muito agressiva. Mesmo que eu comecei com o 82 atrás. Esquece-me. A descota não andava. Comecei a cair. Depois comecei a arrotar, arrotar, arrotar, arrotar. Aquele limpo e... outra vez. Foi. Que saco chato. Ainda deu outra vez quase. Um gajo passou com muitos episódios nas provas. Ainda deu quase. É isto que está em jogo, caras.
00:38:04
Speaker
Já deu quase pôs peitos com a mão. Já deu quase pôs peitos com a mão.
00:38:18
Speaker
Nós, ao menos no continente, fazemos uma prova e recebemos uma placa de madeira gravada a laser. Aqui é melhor, vocês recebem material para repor a bike. Olha, ainda tem os rolamentos bons. É uma tampa de pickles.
00:38:44
Speaker
Senhor Zé, como estamos? Bem? Já está preparado para a segunda sessão? Exatamente. Estamos a esperar um bocadinho de sol, porque isto neste tempo não vai ser fácil. Ah, mas assim é que refezes mais o motor, que é para nem queimar a junta da cabeça. Temos de preparar agora aqui as bikes, senão não saímos daqui para fora. Boas, boas, boas. Mas está pronto? Maravilha. Olha o aço. Vamos ver daqui por duas horas. Tinha estes cranhos, só que está lento.
00:39:10
Speaker
E o treino tinha uns cranks com um chimano e isto. E estás a andar há quanto tempo? Agora o mais a sério é um ano, quando o Palma arranja esta bicicleta. E quantos cranks é que fazes por dia mais ou menos? Ao menos por dia, cada vez que andas.
00:39:30
Speaker
Durante a semana é só no rumo. Uma horinha, que deve dar perto de 30km. Mas todos os dias? Só descansa à sexta-feira, normalmente. A sério? Estes outros três meses é mais ou menos isso. Foi o Paulo que começou a puxar pelas gentes. Ele por acaso é muito dedicado, é fecho, é fecho. E depois tu vejo a dedicação que ele tem e penses, bem, também tenho de tentar acompanhar. Eu vi uma coisa no Instagram que diz, escolhe cinco pessoas que fazem aquilo que tu queres e tu vais tornar nessa pessoa, ou seja,
00:39:58
Speaker
Se tu tens 5 pessoas de cada, tu vais ser o sexto. Se tu tens 5 pessoas inteligentes, tu vais ser o sexto. São coisas assim da gênero que vem e vai puxando. É, depois o pessoal vai puxando um para o outro. Exatamente. E quando não estás no rolo, qual foi a picada mais difícil que tu já te fez de caramadão? O dia que eu sofri mais ficou com a calabéia, sem de casa do caniço.
00:40:22
Speaker
Fui até Mexico, fiz aqui a costa ao norte todo e subi ali, de São Vicente para Ribeira Brava. Fiz mal os cálculos de água e de comida. E quem me falou da subidade... Já estava a ver assim, tipo aquela visão turva.
00:40:37
Speaker
A sério? Já passou mal, mas depois cheguei ao túnel e pronto. Mas eu acho que mais de 5 a 10 minutos já valei. É que tem ali umas panentes, quase 20%. Ok, pois, pois. E o subida para a santa, cuidado.
00:40:55
Speaker
Eu nem cheguei a fazer a santa. Como é que vem do caniço? Como é que vês para trás a pedal, não? Fui até a Ribeira Brabo, depois arranjei a voar. A sério? Que louco! Na altura fui a maior aventura que fiz. E até hoje fui pela falta de preparação. Mas agora hoje em dia consegues fazer... Já, já, já. Então, este curso que a gente vai fazer... Fizemos um de passar do inverso, que é 100,8, 100,8, 100,9...
00:41:20
Speaker
Aqui é um estômago fichinho típico oriente, ou seja, a nível de distância acumulado. Depois arranjas-me uma bugalha. Obrigado a todos. Deve estar ali naquela caixinha. Uma bugalha? O que é que é uma bugalha? As pastilhas de eleitrólitos. Ah, já percebi. Mas eu também não conhecia esta expressão. Pois, pois, pois. Mas olha boa.
00:41:43
Speaker
Vou ali falar um bocadinho com o Paulo. Boa sorte. Obrigado, obrigado. Paulo, como é que te sentes? Sente-te ter organizado esta coisa toda? Tô... Murto. Murto? Nunca senti-me tão cansado em toda a minha vida. Comeste bolas de Berlém. Homem, fogo, se não tivesse comido bolas de Berlém, devia estar morto. Não, não. Está a ser fixe, mas... E suposto meia... Isto não é organização nenhuma, hã? Isto não é organização nenhuma. Isto é só ter de chamar o pessoal e...
00:42:10
Speaker
e dizer, é uma pareia, então vamos fazer uma cena-ficha, não sei o quê, mas eu soube-me aí a nível de... cansaço físico, o que ia ser. Eu estou encheado, estou até piado, não estou nem nada em forma. Ah, foi o que tu estás em forma, Paulo. Parece um planeta, rapaz. Está bem, mas...
00:42:28
Speaker
Não, mas não me sinto na forma que eu devia de estar. Ok. Mas achaste que a preparação física foi superior à preparação organizacional de estudo? A preparação física que fiz é o que está a fazer com que não estás aqui a me arrastar. Porque o que a gente fez nos últimos dias, se eu não tivesse treinado aqui, tivesse treinado... Não eras capaz de fazer a prova agora? Não, não, não.
00:42:52
Speaker
Sim, porque tu não estás a fazer só a prova. Estás a fazer um aglomerado de passeios, mas... Sim, mas assim... Não fui uma organização muito grande. Imagino quem organiza mesmo eventos e cenas assim... Ah pá, todas as cenas mais profissionais a nível de organização. Acredito que seja mais coisa, mas... O que fiz, basicamente fiz só muito ver o pessoal e... E chamar, mas...
Reflexões sobre o Crescimento Pessoal
00:43:17
Speaker
Ah pá, tu começas de manhã...
00:43:20
Speaker
Tu tens 4 dias para andar de bicicleta, tu começas de manhã, tu vás ter o sítio onde vás começar, tu arrancas, estás ali a andar bem, 3, 4 horas depois acabas, calmos, o dia passou num instante, tu vás para casa, tu ainda tens tempo de dar uma limpeza nas bicicletas, nem nada. É descansar para começar o dia a seguir. E primeiro, está para o mame.
00:43:48
Speaker
Quem nunca foi, se já tivesse feito alguma coisa destas alguma vez, se calhar era mais fácil. Como é a primeira vez, é natural que seja mais difícil. Claro, mas também é uma primeira vez para ti. É isso mesmo. Mas não estou a arrepender de nada disto, está-se fixe.
00:44:08
Speaker
Mas é cansativo. Foda-se. Mas pronto. Isto no fundo agora. Nós decidimos fazer estas coisas todas, incluindo o grande fundo, com preparação para o Jimny, porque o carro vai fazer a volta a madeira. E a volta a madeira é mais leve do que estas coisas que nós estamos a fazer. A sério? A sério.
00:44:27
Speaker
A Volta a Madara não tem metade do peso deste. A gente fazendo deste, estamos certas a preparar-nos para a Volta a Madara. A ambição é ganhar a nossa categoria, que é o ciclismo para todos. Claro, não tem assim de muitos participantes, mas... Pá, a nossa ambição é onde nós ganhar isso. Mas a nível de concluir a prova, pelo menos, certas a pessoas a que... Vão conseguir. Vão conseguir.
00:44:54
Speaker
Ah pá, é isso. Mas está-se fecho. É de conhecer o pessoal fecho. Conhecer o pessoal com o gajo... O ano passado andámos com algumas de essas pessoas, com o Thiago, que foi o vencedor do Gran Fondo do ano passado. Mas tu estás aqui numa prova, assim, toda formal e nem sei o quê. E tu, tipo, não estás assim tão à vontade de xerar em tanto. E agora, Tiago? E agora, Tiago? E agora, estás como a mim. Três dias, andado de bicicleta com um campeão do caralho, um gajo de... É, é outra coisa. E tu vejas a diferença.
00:45:24
Speaker
Na estrada estou a fazer a diferença, mas tipo, é outra coisa, temos mais convívio do que se nós viéssemos cá dias antes, como é o aeroplano original, vir para aqui, poupar-se só para hoje.
00:45:40
Speaker
e hoje dar tudo e depois vais para casa e acaba. E o que nós fizemos acabou por ser, tens um convívio e dás uns passeios grandes, ficas morto a seguir, mas se calhar acabamos por desfortar um pouco mais e agora vejo, se no dia se nós chegássemos aqui e está este tempo assim, tu não podias dizer à organização, agora vamos andar para outra ponta dele.
00:46:03
Speaker
Enquanto que hoje, os bailes que eu aqui, isto é muito tempo, muito coisa, não sei o quê. Então falamos todos, se nós quisermos adaptar o percurso, vamos fazer um percurso mais agradável para toda a gente. Vamos acabar por fazer o percurso que estava planeado porque as coisas melhoraram a nível do tempo e isso.
00:46:21
Speaker
Mas havia flexibilidade de haver uma alternativa caso as pessoas estassem todos de acordo. Isso era uma das vantagens. Mas vai andar para a frente com este tempo assim? É por isso que sim. Já está tudo pronto para andar.
00:46:38
Speaker
O que tu achas para ser a parte mais difícil daqui da prova? Qual é a parte mais difícil? A parte mais difícil é subir a Santa e subir os prazeres. Depois de chegares ao fundo do buis para sempre a descer. Pois, pois, pois. A Santa, penso que pode ser a parte com mais intenção. Esta parte e pensei que ia ser a mais agradável, que era a rolar. A rolar até o Porto Bonés, mas para-se fazer a pior. Pois, pois. Pois, pois. Mas pronto, opa, está-se fixe. Já se enviaram.
00:47:08
Speaker
Boa sorte! Obrigado! Força! Olha, isto agora... Artur, estás preparado para a prova? Eu tenho aqui a minha água que fulgurou... O Artur é o meu sonho! O Roberto Antion tem-se a fome numa parte a ir para a camaja? Era aí para a camaja?
00:47:28
Speaker
Tinha uma rapa do caraço, este salto uma corrente e agora arranca nesta merda. E ele é que me empurrou e conseguia encaixar o pedal, se não não conseguia. Mas isto vem porque o pai dele era um grande ciclista aqui na Madeira. E por isso ele já tem conhecimento, tem que empurrar este profissional por aqui a ser. Na rola vai dar raio.
00:47:55
Speaker
Como podem ver, o dia não foi para fracos. Para quem andou a se queixar do estado do tempo, da edição do ano anterior, do grande fundo de Madeira, então este ano vai redefinir o que é mau tempo. Ainda havia esperança que aquela chamada da parte da manhã acabasse, só que foi depois de nós chegarmos todos.
00:48:21
Speaker
Isto veio um percurso penoso pelas terras altas da ilha. O grande fundo começou para mim de uma forma totalmente anticlimática. Já não bastava. A minha forma não era melhor no dia devido aos problemas digestivos e às pernas estarem todas arrebentadas tantas etapas. Ainda teve um furo. Logo nos primeiros meitos da prova, quando uma pedra se atravessou no meu caminho, eu vi ela a cair e ela para a minha frente.
00:48:49
Speaker
Pronto, troquei a cabra de ar com a ajuda do Zé, mas reparei que o meu pneu tinha um rasgueo eneuro, portanto eu tive de cuidar da minha roda da frente durante 70 km. Aliado a isto, na subida para a fonte do buis, tive mais um problema mecânico com o meu desviador traseiro, não pude pedalar cerca de 3 km com a bicicleta à mão.
00:49:12
Speaker
e graças ao carro de apoio da Big Adventure Madera, e foi por isso que eles foram essenciais, eles tinham lá a caixa de ferramenta e eu consegui consertar o problema e pronto, continuar a prova. Quanto aos restantes, o Hugo,
00:49:25
Speaker
Ele sobreviveu à dureza do percurso e chegou ao final, na minha companhia e na companhia do Rui. O Rui, por sua vez, fez uma paragem na Maluéira junto com o Carlos, depois de i-o estar ultrapassado, que era para beber um café a comer bolo. Quer dizer, este gajo carbo-loading com bolo parece que é melhor do que bola de berleiro. Se eles me tivessem dito isto antes, eu tinha feito isto antes, mas pronto.
00:49:48
Speaker
Quanto aos é, não fosse ele ter andado a me ajudar a arranjar um poleu, ter esperado por meio na Feira do Guado, e ter andado perdido no pole, ele poderia ter chegado ao terceiro lugar, isto porque o Thiago, segundo ele para o Oprah, pegou a factura do esforço nos dias anteriores. Pá, altou infelizmente, na minha opinião, culpa foi dele. O que é que lhe manda andar? Ele pensa que isto é como tudo, como no continente, aqui na Madeira sobe e desce. Mas pronto.
Planos Futuros para Competições e Desenvolvimento
00:50:16
Speaker
Para compensar, levou um belo pedal de bronze para casa, portanto, eu conheço Cache. O Joel, que ficou com a meia pedaleira prateada, teve que passar por uma hipotromeia para ficar em segundo lugar, enquanto que o Bruno levou em grande estelha a pedaleira dourada para Barcellos, com uma prestação magnana e com uns K.O.M.s a mester. Portanto, foi uma teoria sem sombra de dúvidas para o Bruno Masseras.
00:50:46
Speaker
Eu penso que, apesar de tudo, o mais importante foi que todos nós os 8 que apareceram gostaram da experiência. Acho que foi eu. Até porque esta coisa de ser ciclista tem o seu quê de sadismo. Só para outro, porque eu acho que o que eu, o Hugo Marques, o Rui Loureiro, o Carlos Ornelas, o Jhon Moreira, o Thiago Crespo, o Joao Silva e o grande vencedor deste granfão, o Bruno Maceiras, temos em comum é o facto de sermos todos os 8 da cabeça e celticos.
00:51:15
Speaker
Vamos ouvir algumas impressões finais gravadas por Paulo.
00:51:30
Speaker
Com o dedo nas gradas todas, a última grade, vocês estavam atrás de mim. O autocorre estava a me tapar o caminho, eu estava sempre à espera daquela grade. E a travéia ainda derrapou, mas agora deixa ir. Se for ar, forou. Não forou, fio. O que aconteceu ali, ali na... Eu vi uma rocha a cair. E a rocha parou à minha frente e... foi logo.
00:51:54
Speaker
Não, mas não está fora disso. Isso por causa... Mas o que aconteceu ali antes das cestânias? Fez-te uma contrarrenação marada? Fez-te uma curva? Ah, não pertenece a rebeira de janada. Vires para o lado de... Depois voltámos para trás. Ah, eu enganei-me. Eu enganei-me. Pois não foste... Você não foste às lengas da estrada. Tu entras... Tu foste ali contra a mão. Não foi nada. Foste ali a entrar de sete. Só queria ir para Porto Neves, para ali.
00:52:19
Speaker
O que é que tu achas? Mas não parece direito. A razão é essa. E depois viste a baixa que a corrente saltou. Ah não, esta corrente está muito curta para esta K7. E escassei-me e depois as velocidades pôs a grande à frente e a grande atrás e aqui inteleu.
00:52:42
Speaker
Ele já tinha conseguido escalarar antes, até. Eu também posso comprar um bike de 50 euros mas também posso comprar um de 500 ou 600.
00:52:51
Speaker
Quanto mais caro mais preciso é, não é? Melhor, não é? E quantos quilómetros é que faz hoje? 104. 604. Qual foi a parte mais pesada do percurso? Foi chegar aqui. Eu acho que os gajos não estavam... A subir foi a pior coisa de ser. É sério?
00:53:13
Speaker
Por causa do frio? O frio não goi. E depois estava a chover, não se conseguia ver. Tive que tirar os óculos quando não conseguia ver. E congelei. Tive que parar três vezes porque eu não conseguia trabalhar. Sim, depois as máneas também são um bocadinho de horas. Foi muito bom. A subida foi espetacular.
00:53:31
Speaker
Foi? Foi espetacular. E a subida da Santa foi mais difícil do que a subida do Fundo do Bicho? Não. Não, porque quando ficava lá em cima já estava cansado. Sim, claro, claro, claro. Mas é mais dura, é mais dura. Sim, é muito mais inclinado, claro. Só que a Joutina estava fresquinha, depois quando ficávamos lá em cima, nem já estava a contar que aquela, já nem me enamorava daquela. Do que a da Juva?
00:53:52
Speaker
Bom, nós estávamos com a mesma situação, nós estávamos a subir, já estávamos quase ao solo, apanhamos-se de outra vez. Lá em cima sempre que começava a chover, era emocionante. E agora está solo. Bom, viraram para trás, vão estar sempre ao subo, não andam a baixo.
00:54:09
Speaker
Mas não tinha outra hipótese porque depois de estar lá em cima tinha que ter, não é? E foi como esperava, ou nem para isso? Foi, foi bom. Não, contava com mais povo. Tá sério? E não contava que a chama, talvez? Com uns 23 ídolos. Foi bom. Foi tudo bem, ninguém se magoou. Chegamos a chegar todos muito bem. E o resto da malta? Perou-se, mas vai vir aí. O que chegou no primeiro.
00:54:35
Speaker
Ok, boa. Eu sabia um compasso também, o rapaz mais novo. Não, é uma máquina. O gajo também é uma máquina. Não sei, mas o que estava em primeiro, ele estava... No jogo na subida da santa já se notava uma diferença. Imagina, o segundo vinha aqui...
00:54:52
Speaker
O segundo já é lá em cima, já na curva. Já na frente, já na curva em cima. Mas fazem diferença de 10 anos de idade também. Sim, também. E de 20 de mim. Pois, aí já faz diferença, claro. Um é 27, outro é 37 e eu tenho 49. Pois. Mas você está rejo. Ainda lutei pelo terceiro. Boa, boa, boa. Se não parasse com o Paulo, e nos cruzamentos também não parasse, eu era garantido. Eu ia me pular a eles. Boa, boa, boa. E vai fazer a volta à ilha?
00:55:21
Speaker
Não, não posso. Não? Não, porque já tenho férias marcadas para fazer. Pois, pois, pois. Para o continente. Eu estou ali em Portugal, mas é para o continente. Sim, claro, claro. Nós temos que ver.
00:55:46
Speaker
E pronto. E assim chegou a altura de regressar à Bieloskia. Exausto física e mentalmente e com as paredes completamente destruídas. Mas, apá, com a sensação de dever compreender. De qualquer forma, o luto do pedal foi uma grande experiência pessoal.
00:56:04
Speaker
Depois de tanto treino, o cancelamento do Gran Fondo Madeira foi uma desilusão. Mas graças ao apoio da minha equipa do PDC Podcast, Força No Pedalo, com o Carlos e com o Zé, foi possível tornar uma desilusão num acontecimento enriquecedor.
00:56:20
Speaker
As quatro duras etapas do lituro pedal foram a preparação ideal para os objetivos revistos para esta temporada, que era um campeonato da madeira de rampa e a volta à madeira de bicicleta, organizados pela Associação de Ciclismo da Madeira, onde eu e o Carlos estaremos presentes na categoria do ciclismo para todos.
00:56:39
Speaker
Conhecemos pessoas espetaculares e andámos nas montanhas da ilha na companhia de grandes máquinas como o Bruno Masseras, o Joel Põe Silva e o Thiago Corrês. E tudo isto apenas foi possível com a colaboração de todos os participantes e dos nossos colaboradores, o X-Muse, a Andra Correia, a DBG Adventure Madeira, o Paulo Paixão e o Roberto Santos com as suas fotografias.
00:57:04
Speaker
Quando amei, a preparação foi boa nas possibilidades. De qualquer forma, o que interessa é que sobrevi. E quando mais sei, já servi de aprendizagem para as provas que aí vêm. Portanto, na Madeira, não estamos em conto marcado para julho. No dia 6,
00:57:21
Speaker
Vai haver o Campeonato Regional de Rampo, onde eu e o Carlos vamos promeir todos os botos as nossas pernas e, se os hastes salinarem, vamos tentar preencher os dois primeiros lugares do pódio do CPT e, se calhar, levar uma camisola ou duas medalhas para casa. Vamos lá ver. Depois do dia 11 ao dia 14 de julho, decorre a 49ª Volta à Madeira em Piscicleta, onde vamos dar tudo para acompanhar a nata do ciclismo maderense e, novamente, preencher o pódio no CPT. Dia 20 de julho,
00:57:51
Speaker
Vamos dar a volta à ilha de uma vexola, uma espécie de leitura de pedal parte 2. Mais detalhes sobre este vão-se seguir, mas em princípio a ideia será partir e regressar do caneço ou do funchal, dependendo.
00:58:08
Speaker
Passando por Machigo, Fayal, Santana, pra ir adiante. São penso eu 160km e 7 milho de acumulado. Acho eu. O Carlos é que vai fazer esse percurso, por isso os detalhes são com ele. Eu sei que vamos dividir o parcer em 4 partes, com 4 paragens para reabastecimento e quem quiser poderá juntar-se a nós para fazer ou o parcer completo ou partes dele.
00:58:32
Speaker
Portanto, como disse antes, nós vamos divulgar mais detalhes atempadamente e pronto, quem quiser participar pode vir pedalar conosco mais uma vez. E pronto, fui assim o leutor do pedal 2024. Resto então é agradecer a todos os que tornaram esta experiência possível.
00:58:50
Speaker
desde a minha família e amigos e todos os participantes no evento, o nosso fotógrafo Roberto Santos, o nosso profissionador X-Muse do Big Adventure Madeira, mas principalmente aos meus camaradas, o Corlz e o José Moreira, por alingarem estas ideias alucinantes. A todos, um bom anjo e até à próxima. Tchau!
01:00:10
Speaker
Legendas pela comunidade Amara.org